Para fãs de Lost (e de fotografia)

Quem gosta de do seriado Lost vai adorar a exposição virtual de fotos do Dominic Monaghan, que fez o personagem Charlie na série.


A mostra tem o nome de "Happy Accidents", em alusão ao acidente com o vôo 815 da Oceanic - tema da trama de Lost. O ator, que também foi um hobbit no filme O Senhor dos Anéis, mostra fotos dos sets de filmagem e dos outros atores, usando muitos recursos como tempo de exposição prolongado, lightpainting e outros efeitos de photoshop.


As fotos podem ser compradas, até 27/03/08, em ampliações de 20x24cm, e 20% do dinheiro arrecadado será revertido ao Borneo Orangutan Survival Foundation.

Veja todas as imagens, além dessas aí em cima, clicando aqui.

Leia a matéria completa clicando aqui…

Planos e ângulos de tomada em fotografia



Antes de começar, gostaria de dizer que esse post está participando da "Blogagem Inédita", proposta pelo Interney, e tem conteúdo original.

******

O objetivo do post de hoje é ensinar um pouquinho da nomenclatura dos planos e ângulos de tomada que funcionam tanto para fotografia quanto para o cinema/vídeo, e vão ajudar no entendimento dos próximos assuntos. Isso vai auxiliar também na execução dos exercícios que eu vou propor nos posts vindouros.

Ah! E não ria do meu modelo. É que não havia nenhum humano em casa além de mim, no momento.

O PLANO DE TOMADA é o enquadramento, a forma que o assunto da foto está posicionado e disposto na imagem. São usados para exprimir emoções, sentimentos ou sensações. Em retratos de pessoas, os planos possíveis são os seguintes:

Plano de Detalhe: Quando se focaliza apenas uma parte do rosto ou corpo da pessoa, dando ênfase àquele ponto específico. A parte fotografada ocupa completamente a área da foto. Pode fazer com que uma foto pareça dramática, quando focalizada nos olhos, por exemplo. Ou pode expressar ternura quando o detalhe é da mão macia de um bebê.
No exemplo abaixo, o detalhe não expressa nada porque o "retrato" é de um personagem de plástico, que não tem, portanto, expressão.



Primeiríssimo e Primeiro Plano: Um é mais fechado e o outro um pouco mais aberto, mas geralmente retrata uma parte importante do corpo da pessoa, que representa o assunto da foto. Geralmente é o rosto do modelo, mas pode ser também um primeiro plano dos seios ou da bunda, por exemplo, se for uma fotografia de mulher pelada.



Plano americano: Representa 3/4 do corpo, ou, da cabeça até metade da coxa, mais ou menos. É bastante comum em fotos de revista.



Plano inteiro ou geral: O corpo inteiro de uma pessoa ou várias, no caso de uma fotografia de grupo, por exemplo. Se fosse foto de arquitetura, o equivalente ao plano geral seria a casa ou prédio inteiro na fotografia.



Ainda existe o plano panorâmico, que é praticamente uma fotografia de paisagem, onde o enquadramento é bem aberto e pega, além do objeto-assunto da foto, o contexto onde ele está inserido.

O ÂNGULO DE TOMADA é, basicamente, a altura da câmera em relação ao objeto fotografado.

Picado, ou de cima pra baixo


Normal, com a câmera na altura dos olhos



Contrapicado, ou de baixo pra cima



PRÁTICA: Consiga algum modelo (irmão, amigo, namorado ou um bichinho de pelúcia) para posar para você e teste os diversos planos e ângulos de tomada, fazendo combinações entre eles. Assim, você estará praticando a composição de retratos e exercitando a criatividade. Não se esqueça de atentar para os outros detalhes importantes na tomada de uma foto, como por exemplo, a direção e intensidade da luz.

BOA FOTO!

Envie as fotos que você fez com base nesse e em outros exercícios para boaphotoblog@gmail.com para que ela seja publicada aqui.

Leia a matéria completa clicando aqui…

Fotos boas sem flash

Quando fazemos fotos sem flash, em ambientes externos e de dia, percebemos como as imagens ficam mais nítidas, claras, com uma luz mais natural e sombras mais bonitas. Porém, em ambientes fechados ou à noite, nem sempre é possível não usar o flash, e o resultado são fotos pálidas, sem vida e com o fundo muito escuro.

Hoje vamos aprender a programar a câmera para fotos em ambientes internos, dispensando ao máximo o uso do flash. Claro que há limitações no que diz respeito à câmera e à iluminação do local, mas é possível melhorar bastante a qualidade das imagens tomando alguns cuidados:

Todas as câmeras possuem um ajuste do ISO, que é a sensibilidade que o sensor responde à luz do lugar que se fotografa. Quanto mais alto o valor do ISO, mais luz a câmera "puxa" do ambiente, tornando a foto mais clara e o alcance do flash (quando usado) maior. Porém, um ISO muito alto também aumenta o ruído, ou noise, da imagem: aqueles pontos coloridos e estranhos que aparecem nas áreas escuras de uma foto.


Abaixo, eu peguei um pedaço de uma foto que foi feita em um ambiente interno, sem flash - aproveitando a luz do dia que entrava pela janela.



O dia estava nublado e a luz estava fraca, mas mesmo assim eu optei por fazer a foto sem flash. Para isso, precisei aumentar o ISO na câmera para 800, o que fez com que a foto ficasse clara, mas com muito ruído. Como o visor da câmera é pequeno, não dá pra perceber muito bem o que acontece. Mas basta passar a foto pro computador e visualizar em 100% do tamanho, que vemos a perda da nitidez e um colorido estranho nas áreas escuras da foto.


Além de aumentar o ISO, você também pode colocar a câmera no modo de prioridade de velocidade, normalmente identificado pelas letras [Tv]. Isso significa que você vai selecionar a velocidade do obturador e a câmera vai fazer o ajuste automático da abertura do diafragma para aquela situação.

Procure não selecionar um valor menor do que 1/30s, caso contrário, qualquer mexidinha que você der na câmera ou qualquer movimento que o modelo fizer durante o tempo de exposição vai ser o suficiente para que a foto saia tremida. Se a luz estiver satisfatória para esse ajuste, a foto vai sair boa. Se você dominar o modo manual (e se sua câmera tiver essa função), o resultado pode ser melhor ainda.

Se ainda ficar escuro, você pode tentar mais uma coisa: ajustar a compensação de exposição da máquina.
O botão do disparador das câmeras têm duas fases: quando apertamos até a metade, a câmera faz o foco e também a leitura da luz (fotometria). Acontece que para essa medição da luz, as câmeras tiram uma média das cores dos objetos da cena, o que significa que se você estiver em um lugar com várias paredes brancas ou o modelo estiver usando uma roupa clara, a câmera vai se confundir e achar que, pela quantidade de branco, o lugar está muito iluminado. O resultado é o diafragma ficar muito fechado ou a velocidade muito alta e sua foto sair escura.

Para isso, existe um recurso chamado "Compensação de Exposição", representado por um ícone mais ou menos assim:
Você pode ajustar essa compensação para mais (quando quiser que fique mais claro), ou para menos (em situações de contra-luz, ou quando você fotografa um pôr do sol, por exemplo). O Daniel Gomes tem um artigo muito bom sobre "como enganar sua câmera" nesses casos.

Caso tudo o mais falhe, você ainda pode recorrer para aproximar o modelo de alguma fonte de luz, como uma janela, uma luminária ou qualquer coisa assim. Ou, caso você esteja fotografando um objeto estático, usar um tripé. Assim, mesmo que a câmera precise ficar expondo durante longos períodos, você vai conseguir uma imagem sem borrões.

Se, ainda assim as fotos saírem tremidas, meu amigo... Você VAI TER de apelar para o flash. Mas isso não é o fim do mundo, e existem formas e formas de utilizar o flash. Muitas vezes, ao invés de atrapalhar, ele super valoriza suas imagens. Falarei sobre isso em um próximo post.

Até mais e BOA FOTO!

Leia a matéria completa clicando aqui…

Como improvisar um "tripé"

Vi no Blog Angular:
Na verdade, não é bem um tripé, pois só tem um "pé". Mas também não chega a ser um monopé. O fato é que é uma gambiarra que dá muito certo para suas fotos não saírem mais tremidas.
No vídeo, o cara usa uma câmera profissional, mas as câmeras amadoras também possuem a rosca para tripé embaixo da câmera, então funciona para todo mundo:




$1 Image Stabilizer For Any Camera - Lose The Tripod - video powered by Metacafe

Leia a matéria completa clicando aqui…

Como escolher uma câmera digital

Tirar foto é fácil. As câmeras de hoje em dia possuem modos automáticos que fazem quase tudo por você: só é preciso ligar, apontar e disparar - quase como um tiro!
Porém, freqüentemente, a qualidade das fotos é bastante frustrante, e isso se dá ao fato que para se obter uma boa fotografia é importante ter um bom equipamento; mas não se pode esquecer que é primordial uma boa técnica. Afinal, estamos lidando com uma máquina.
Fotografar significa, literalmente, escrever com luz, em grego. Como em qualquer tipo de escrita, grande parte do trabalho está reservada ao autor. Ou você acha que para escrever bem é necessário uma Montblanc e não uma BIC? Em outras palavras, não dá pra fazer milagre com uma câmera fuleira, mas não é garantia que uma máquina sofisticada irá fazer boas fotos se você não souber manejá-la.

DICAS SOBRE CÂMERAS DIGITAIS CASEIRAS

Estou supondo que grande parte dos leitores do BOA PHOTO não podem se dar ao luxo de ter várias câmeras, uma para cada tipo de fotografia que irá fazer. Portanto, vou dar algumas dicas de como conseguir uma câmera que atenda à maior parte das situações comuns: retratos e paisagens. Para essas duas situações, ainda existem uma série de variáveis, como: fotos em interior ou exterior, durante o dia ou a noite, com ou sem flash, e por aí vai.

Vamos às dicas:

* MEGAPIXELS: Não caia na tentação oferecida por vendedores que insitem em vender determinado modelo que faz fotos com mais de 5 megapixels, a não ser que você vá fazer mega-ampliações. 5mpx são mais que suficientes para boas ampliações de até 20x25cm.
Fuja também das câmeras que oferecem "x" megapixels interpolados. Isso significa que, ao serem impressas, suas imagens não terão qualidade boa. Uma imagem interpolada significa que cada pixel (a menor unidade de informação da foto) é duplicado, o que pode fazer com que ela dobre de tamanho, mas perca metade da nitidez.

* LANÇAMENTOS: As câmeras top de linha de cada marca são, naturalmente, mais caras que as outras, mas não necessariamente melhores. Muitas vezes possuem os mesmos recursos de uma um pouco mais antiga, mas custam o dobro do preço. E pode ter certeza que o modelo mais novo de hoje será substituído por outro semana que vem.

* RECURSOS: Alguns recursos da câmera são legais de serem observados na hora da compra:
- ZOOM: prefira o zoom óptico ao digital, pois o primeiro significa que a lente da câmera permite selecionar um objeto que está distante da câmera sem que se perca a qualidade da imagem. Existe uma técnica para se fazer boas fotos com zoom, e também alguns efeitos especiais, mas isso será abordado em outra oportunidade.
- FLASH: se você deseja fotos em ambientes escuros, é indispensável o uso do flash, mas leia nas especificações da câmera sobre o alcance do modelo em vista para não se decepcionar com fotos escuras depois. Se você quer fazer fotos noturnas sem o uso do flash, precisa averiguar se a máquina possui ajuste do obturador ou opção de fotografia sem flash. Você pode verificar também se o modelo tem a lente "luminosa", o que significa observar qual a abertura máxima do diafragma. Isso pode estar escrito na própria lente ou nas especificações técnicas.
- EFEITOS: para conseguir alguns efeitos especiais, como bater duas fotos sobrepostas, é necessário o recurso "dupla exposição", mas ele é facilmente obtido com um programa de edição de imagens, como o Photoshop. Na verdade, praticamente todos os efeitos possíveis de se fazer na câmera são possíveis de se fazer no Photoshop, como preto-e-branco e sépia, não sendo necessário utilizar esses recursos da câmera, caso você disponha do editor.

* FOCAGEM: Quase todas as câmeras vendidas hoje possuem auto-foto, mas pouca gente sabe como usá-lo a seu favor. Em breve estará disponível uma mini-aula sobre focagem, auto-foco, profundidade de campo e foco seletivo. Não perca!

* ASSISTÊNCIA TÉCNICA: quando for escolher sua marca/modelo de câmera, considere se existe assistência técnica de fácil acesso. A não ser que você viaje para o exterior muito freqüentemente, prefira comprar uma câmera em território nacional - mesmo sendo mais caro - e conte com assistência técnica local.

* CARTÕES DE MEMÓRIA: Os tipos mais comuns são SD, xSD e Compact Flash. As câmeras da Sony possuem um tamanho específico da marca para os cartões dela. Prefira marcas de cartão de memória mais conhecidas como Sandisk, Lexar, etc, pois o risco de perda de dados é menor. Quanto à capacidade, é preferível ter mais de um cartão de capacidade média (1 ou 2 Gb) do que apenas um com capacidade grande (4 ou mais gigas). Pode acontecer de algum cartão queimar e, antes 1Gb na mão do que 4Gb voando, não é mesmo?

-----

EDITANDO***

Não deixe de ver o artigo do Daniel Gomes: O que realmente faz diferença em uma boa câmera digital. São dicas excelentes.


Leia a matéria completa clicando aqui…

DICIONÁRIO DE FOTOGRAFIA

Se surgir alguma palavra técnica que você não saiba o significado, ou se você não conseguiu entender algum dos termos explicados acima, entre em contato.



CONTRALUZ:
Quando a luz está atrás do objeto fotografado e, portanto, de frente para você. O objeto (ou pessoa) tende a ficar completamente escuro, formando apenas a silhueta. Pode ser corrigido com o uso do flash, caso não seja intencional. Na foto abaixo, vemos um exemplo de contraluz onde não foi utilizado o flash.

DIAFRAGMA: Já percebeu como a íris de nossos olhos se fecha quando estamos em ambiente com muita luz e fica bem grande quando estamos em um local mais escuro? O diafragma da câmera funciona da mesma forma: a abertura se ajusta de acordo com a quantidade de luz a ser recebida no filme ou sensor da máquina. Na imagem abaixo vemos, à esquerda, um diafragma mais fechado, o que indica uma situação com muita luz e, à direita, um que deixa entrar muita luz na câmera - provavelmente porque o ambiente está escuro.

DSLR:

EXPOSIÇÃO: É o equilíbrio na quantidade de luz para uma imagem. Para conseguirmos equilibrar a luz, fazemos uma fotometragem, ou seja, a medição da quantidade de luz que a câmera vai receber para gravar a foto. Uma foto escura é chamada de subexposta e uma muito clara é chamada superexposta.

FLASH: Fonte de luz artificial que usamos para iluminar uma cena ou complementar uma luz que já exista no ambiente. Em muitos modelos de câmera já existe um flash embutido, em outros, é necessário adquiri-lo em separado.

FOCO: A parte nítida da foto.

FORMATO (ARQUIVO): As câmeras digitais trabalham com, principalmente, dois formatos de arquivo: JPG e RAW.

FORMATO (IMAGEM): A maioria das câmeras digitais caseiras trabalha com um formato de imagem com proporções 4:3. Isso significa que a fotografia é um pouco mais quadrada, na mesma proporção que a tela dos computadores ou da TV. Algumas câmeras possuem a opção de proporção 3:2, que é a mesma dos filmes de 35mm, utilizados nas câmeras analógicas, ou seja, um pouco mais retangulares. Alguns formatos de ampliações não condizem com o formato da imagem em proporções 4:3, como o mais popular (10x15 cm). Por essa razão, a imagem sempre será cortada dos lados para que "caiba" no papel.

GRANDE ANGULAR: É o tipo de objetiva (lente) com o ângulo mais aberto, onde conseguimos enquadrar uma maior área na foto.

ISO /ASA: É a sensibilidade do filme / sensor da câmera, ou o tanto que ele é capaz de "enxergar" a luz. Quanto mais alto o número do ISO, maior é a capacidade dele enxergar a luminosidade, porém, perde-se um pouco a qualidade da imagem.

MACRO: Uma lente que nos permite aproximar bastante a câmera do objeto, sem que percamos o foco da imagem É ideal para fotografar flores, insetos, ou pequenos objetos de bastante perto. Muitas câmeras digitais caseiras possuem uma função "macro", indicada por um ícone de flor.

MEGAPIXEL:

OBJETIVA: É a lente da câmera. Pode ser grande angular, normal, tele-objetiva ou zoom. Muitas câmeras digitais caseiras possuem objetiva zoom, onde é possível ir de uma mini grande angular até uma mini tele-objetiva.

OBTURADOR: Pode ser comparado às nossas pálpebras, que piscam mais rapidamente quando existe muita luz no ambiente. O obturador regula quanto tempo a luz fica atingindo o filme / sensor da câmera, trabalhando junto com o diafragma. Se existe luz suficiente, o obturador abre e fecha rapidamente, e a imagem captada fica congelada. Quando está escuro ou queremos dar um efeito de movimento à foto, o obturador abre e demora um pouco a fechar, por isso a imagem fica tremida ou com "rastros" de luz e movimento.


PROFUNDIDADE DE CAMPO: É a quantidade de planos que estão focados na foto. Imagine que você está fotografando várias pessoas e elas estão uma atrás da outra. Provavelmente você não conseguirá que o rosto de todas as pessoas fique focado, porque sua câmera não permite uma grande profundidade de campo nessa situação. O esquema abaixo foi retirado do livro Escola de Fotografia, de José Antônio Ramalho e Vitché Palacin, e explica a relação da profundidade de campo com o diafragma da câmera. Quanto mais fechado o diafragma, maior é a profundidade de campo, ou seja, mais planos focados na imagem.

Mas lembre-se que para um diafragma mais fechado, é necessário mais luz no ambiente ou uma velocidade de obturador menor. Procure exercícios sobre isso e você irá entender melhor na prática.

RAW: É o formato "cru" da imagem, antes que a câmera o transforme em JPG. Algumas câmeras permitem que você tenha acesso ao arquivo RAW da imagem, outras te entregam apenas o convertido em JPG.

SLOW SYNC: Quando fotografamos à noite usando flash, o primeiro plano (o rosto da pessoa, no caso de uma retrato), fica bem exposto à luz, mas o fundo fica completamente escuro. Alguns modelos de câmera possuem o modo chamado Slow Sync, ou Sincronização Lenta, que permite que o obturador mantenha o diafragma aberto por mais um tempinho depois que o flash dispara, para que o fundo da imagem possa ser registrado. Se for usar esse modo, peça À pessoa fotografada para não se mover por alguns instantes antes e depois do flash disparar. É possível que a foto saia tremida e, por isso, é recomendável o uso de um tripé ou apoie a máquina em um lugar firme.

TELE-OBJETIVA: A lente que permite fotografar objetos que estão distantes, fazendo-os parecer próximos. Nas câmeras caseiras, basta puxar o zoom ao máximo para se ter um efeito parecido com o da tele-objetiva.

WHITE BALANCE: É o balanço de branco, ou seja, o ajuste da temperatura e cor da luz recebida pela câmera. Muitas câmeras automáticas possuem um ajuste de white balance também automático. Quando isso não acontece, vemos o que se chama de "aberração cromática": o sensor da câmera não está de acordo com a fonte de luz - como quando tiramos fotos dentro de casa sem flash e a imagem sai um pouco alaranjada. Nas câmeras que permitem o ajuste manual, ele é possível colocando um objeto branco (uma folha de papel, por exemplo), diante da câmera para que ela "enxergue" como o branco reflete a luz na cena.


Se surgir alguma palavra técnica que você não saiba o significado, ou se você não conseguiu entender algum dos termos explicados acima, entre em contato.

Leia a matéria completa clicando aqui…

CONTATO

Para enviar sua dúvida, sugestão ou reclamação, preencha o formulário abaixo. Todos os campos são obrigatórios. você será redirecionado para uma página de confirmação dos dados, para evitar spam.

Muito obrigada pelo seu contato!



Nome:


E-Mail:


Assunto:


Mensagem:







Leia a matéria completa clicando aqui…

Boa Photo!

Até alguns anos atrás, fotografar era um hobby caro, um luxo para poucos. Além do alto preço das câmeras, ainda tínhamos que gastar com filme e revelação. Usávamos apenas umas 5 poses de um filme (com, no máximo, 36) para registrar um evento e o resto guardávamos para uma próxima oportunidade. Nada de desperdiçar filme fotografando o mosquito, a parede ou o pé.

Naquela época, eu não entendia bulhufas do processo fotográfico, e tudo se resumia em comprar o filme, colocar na câmera, apontar para o objeto que eu queria captar e apertar o botão de disparo. Muitas fotos queimavam, saíam tortas, fora de foco, cortando a cabeça das pessoas... E eu não entendia o porquê nem o que fazer para consertar.

Enquanto estava na faculdade, me interessei bastante pelo mundo da fotografia. Fiz o curso, trabalhei no laboratório da faculdade, arrumei alguns empregos no ramo e comecei a fotografar profissionalmente. Foi bem na época em que as câmeras digitais estavam começando a pipocar no mercado, a um preço cada vez mais baixo.

Acompanhei essa transição e até fiz uma monografia no final da graduação sobre o advento da fotografia digital, as mudanças que estavam ocorrendo, fotologs e afins. Durante essa pesquisa aprendi coisas que hoje é fácil observar: as câmeras a preços cada vez mais baixos possibilitaram que mais pessoas pudessem fotografar e, porque não estamos mais limitados a um filme de 36 poses, todo mundo começou a fotografar mais. Isso sem contar que a internet foi uma mão na roda para que pudéssemos mostrar nossas fotos para todo mundo sem sermos obrigados a gastar mais dinheiro com filme e revelação.

Todas essas facilidades, no entanto, não ajudaram as pessoas a fotografar de outro modo, porque elas já estavam viciadas com o jeito de fotografar de antigamente: apontar e disparar. Foi nesse intuito que criei esse blog, para ajudar as pessoas comuns, com suas câmeras comuns, a fotografarem de um jeito mais artístico, mais profissional, utilizando ao máximo tudo que as câmeras de hoje em dia trazem de importante e muita gente nem sabe.

Não é todo mundo que pode pagar um curso de fotografia. E esse blog não tem a pretensão de ser um curso, mas um conjunto de dicas, tutoriais passo-a-passo, edição no photoshop e outras coisas que podem ajudar você a fazer fotos profissionais com sua câmera amadora.

Boa foto!
=)

Leia a matéria completa clicando aqui…